Nascendo um radialista

Por desenvolvimento

O senhor das manhãs curitibanas ficou “encantado pelo rádio” aos 10 anos de idade. Na Birigui dos anos 50, o rádio tornou-se um sonho vivenciado aos domingos através do aparelho de uma vizinha. Começou na profissão aos 17 anos, dando a “hora certa” na Rádio Clube de Birigui. Dali, partiu para o programa “Suave é a noite”, no qual apresentava os artistas de sucesso da época, como Moacir Franco, Lucho Gatija, Pepino de Capri etc.

Para ajudar nas contas de casa, na época trabalhava em rádio, na indústria de calçados e como garçom. E ainda teve tempo de concluir o então segundo grau no Instituto Noroeste e de cumprir o Tiro de Guerra.

A RECEITA DE GERMANO

Quando chegou a Curitiba, em 1978, Luiz Carlos Martins já vinha com toda uma bagagem. A ela acrescentou uma fórmula apresentada a ele por Germano Coelho, em Marília. Coelho insistia que ele fizesse um rádio alegre, emotivo, dinâmico. E assim fez, nascendo, daí, o bordão “oi, oi, gente querida!”, que o acompanha.

Ele atribui ter chegado onde chegou às oportunidades e ao apoio que ganhou de colegas de profissão, amigos, da esposa Maria e dos filhos do casal, Kaio e Mariana.